Câncer de mama
A elefantíase (filariose linfática) é a filariose mais comum e é causada principalmente pelas espécies Wuchereria bancrofti eBrugia malayi. As larvas do parasita, denominadas microfilárias, são encontradas no sangue de indivíduos infectados e são ingeridas por animais que se alimentam de sangue (hematófagos). Depois de passar parte do ciclo vital dentro destes insetos, as microfilárias são transmitidas a pessoas sadias através de picadas durante uma nova ingestão de sangue. As microfilárias se alojam nos vasos linfáticos, sobretudo nos braços e pernas onde, depois de alguns meses, atingirão a maturidade sexual. Quando adultas, as filarias fêmeas (macrofilárias) podem viver entre 5 e 10 anos em seu hospedeiro e se reproduzem gerando milhares de larvas, as quais passam novamente à circulação sanguínea, Quando o quadro clínico aparece os sintomas iniciais estão relacionados com a resposta inflamatória subsequente à presença dos parasitas. A fase aguda ocorre com febre e calafrios que acontecem em intervalos irregulares, com ou sem inflamação de vasos linfáticos ou gânglios e reações inflamatórias das extremidades inferiores e genitais. Na medida em que a infecção se desenvolve, a presença dos vermes adultos nos vasos linfáticos provoca sua obstrução, impedindo o fluxo linfático normal, implicando no acúmulo de líquido pelo tecido, no engrossamento e hipertrofia dos tecidos afetados.
Causas
O alargamento extremo dos membros e outras áreas do corpo caracterizado por elefantíase, é o resultado da obstrução do fluxo linfático e, possivelmente, da circulação sanguínea. O bloqueio linfático pode ser devido a ataques recorrentes de uma infecção bacteriana que causa a inflamação dos vasos linfáticos (linfangite estreptocócica). Quando a obstrução linfática é grande o suficiente, a pressão volta ao canais linfáticos e produz dilatação dos vasos superficiais, resultando em inchaço extremo. Sem intervenção médica, o ciclo continua até que a área