Câncer de Mama
Câncer de mama (CAM)
O câncer de mama é o segundo mais incidente em todo o mundo e no Brasil, em relação as neoplasias femininas, excetuando os tumores de pele não melanoma, ele se mostra como o mais frequente e letal. O sinal mais comum de câncer de mama é o aparecimento de nódulo, geralmente indolor, duro e irregular. Os principais fatores de risco são causas endócrinas relacionadas principalmente ao estímulo estrogênico, seja endógeno ou exógeno, mulheres com história de menarca precoce (idade da primeira menstruação menor que 12 anos), menopausa tardia (instalada após os 50 anos de idade), primeira gravidez após os 30 anos, nuliparidade e terapia de reposição hormonal pós menopausa, principalmente se prolongada por mais de cinco anos, ingestão regular de bebida alcóolica, mesmo que em quantidade moderada (30g/dia), obesidade, principalmente quando o aumento de peso se dá após a menopausa, e sedentarismo, predisposição genética. A prática de atividade física e o aleitamento materno exclusivo são considerados um fator proteção.
O exame físico das mamas realizado por médicos ou enfermeiros treinados permite identificar tumores em estágios iniciais. Deve ser feito uma vez por ano pelas mulheres entre 40 e 49 anos. Além disso, o autoexame das mamas, realizado pela própria paciente, mensalmente após a menstruação, identifica nódulos a partir de 1 centímetros de diâmetro se superficial, e deve ser também ensinado e praticado, principalmente para estimular a consciência corporal e o autoconhecimento.
A mamografia é a radiografia da mama que permite a detecção precoce do câncer, por ser capaz de mostrar lesões em fase inicial e muito pequenas (de milímetros). É realizada em um aparelho de raios-X apropriado, chamado mamógrafo. Nele, a mama é comprimida de forma a fornecer melhores imagens, e, portanto, melhor capacidade de diagnóstico. Em 2009, entrou