Câncer de mama masculino
Uma ‘bolinha' atrás da região do mamilo. Esse pode ser o indício de um tumor de mama em homens, câncer ainda pouco estudado que atinge um homem para cada 100 mulheres, de acordo com índices internacionais.
O preconceito e a falta de informação são grandes aliados da evolução da doença. Eles contribuem para que os pacientes procurem ajuda médica quando o tumor já está em estágio avançado e chegam a reduzir em 50% as chances de sobrevivência.
Recentemente, a revista americana “Cancer” publicou artigo, elaborado pela pesquisadora Sharon Giordano, da Universidade do Texas, que aponta que o número de homens com câncer de mama nos Estados Unidos cresceu 25% nos últimos 25 anos. De acordo com a pesquisa, as causas do aumento da doença entre os homens são desconhecidas.
Não há dados atualizados sobre a incidência desse tipo de câncer no Brasil. O que se tem até o momento são números comparativos entre os casos em homens e mulheres, restritos a algumas cidades brasileiras, no período de 1996 a 2000, publicados no documento “Câncer no Brasil - Dados dos registros de base populacional”, editado pelo INCA – Instituto Nacional do Câncer.
De uma maneira geral, esses dados levam a crer que não houve variações significativas nos casos, ou seja, a doença não cresceu, tampouco diminuiu. Para se ter uma idéia, em 1996, no Distrito Federal, houve 15 casos em homens; no ano seguinte, apenas dois, uma diminuição de 86,7%. Já De uma maneira geral, esses dados levam a crer que não houve variações significativas nos casos, ou seja, a doença não cresceu, tampouco diminuiu. Para se ter uma idéia, em 1996, no Distrito Federal, houve 15 casos em homens; no ano seguinte, apenas dois, uma diminuição de 86,7%. Já em mulheres, a incidência cresceu de 544 casos para 636,respectivamente.
Em contrapartida, São Paulo apresentou índices opostos aos da capital do País. Em 1997, a maior