Câmera Participativaa

UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI

LINGUAGEM AUDIOVISUAL

Câmera participativa – o espectador como cúmplice – análise do filme Violência Gratuita

Carolina Flauzino
Clara Hanna Rosa
Fernanda Valadas
Fernando Mendes
Gabrielle Bertoni
Rafael Moreira
Stephanie Mourad

São Paulo
2013

Sumário
1. Introdução.........................................................3
2. A câmera participativa......................................4
3. O Filme: Violência Gratuita...............................6
4. O uso da câmera participativa no filme Violência Gratuita.............................................................7
5. Conclusão.........................................................9
6. Fontes de Referência......................................10

Introdução

Esse trabalho trata sobre um dos três tipos de câmera frequentemente usados no cinema, a câmera participativa, suas funções e seus usos mais comuns. Além disso, analisa o uso dessa técnica na produção do filme Violência Gratuita (Funny Games, 2008) pelo cineasta Michael Haneke.

A câmera participativa

Marcel Martin (1990, pg. 35) em A Linguagem Cinematográfica, cita George Sadoul ao dizer que durante muito tempo a câmera cinematográfica permaneceu imóvel, presa ao ponto de vista de espectador de teatro, Meliés, por exemplo, utilizou esse ponto de vista durante toda sua vida artística, apesar de muito criativo. Não se pensava ainda na câmera como um agente criador do cinema.
Um operador de câmera dos Lumiére espontaneamente criou o travelling em 1986 ao colocar a câmera em cima de uma gôndola, e no filme La Passion de Zecca, pode-se perceber a câmera se movendo ao acompanhar uma cena inteira. Mas foi o inglês G.A Smith representante da chamada escola de Brighton que teve o mérito da criação dos movimentos de câmera, pois ele modifica em uma mesma cena, os planos. Ainda segundo