Cárater de Cristo
“Pois a tristeza que é usada por Deus produz o arrependimento que leva à salvação; e nisso não há motivo para alguém ficar triste. Mas as tristezas deste mundo produzem a morte.”(2 Co 7.10 - NTLH)
O texto acima nos diz basicamente, dois tipos de tristezas: 1) a tristeza usada por Deus que produz o arrependimento para a salvação e; 2) a tristezas causadas pelos pecados no mundo.
Dentro do contexto, o apóstolo Paulo está falando sobre a sua primeira carta enviada aos coríntios, a qual confrontou os crentes em seus pecados. Embora os crentes de Corinto tenham ficado tristes, Paulo não ficou. Ao contrário, ele ficou feliz porque eles sentiram o peso do pecado e estavam no processo de mudança de vida. Ele então escreve para animar os crentes a continuarem firmes no processo de abandono do pecado e renovação de vida.
Mas como podemos diferenciar a tristeza usada por Deus que produz o arrependimento para a salvação do falso arrependimento que é causa dos pecados mundanos? Exige que observemos alguns pontos.
“... a tristeza que é usada por Deus produz o arrependimento que leva à salvação; e nisso não motivo para alguém ficar triste...”
A tristeza que produz o arrependimento que leva à salvação é para o bem. Apesar de ter o sentimento de tristeza, há uma mudança de sentimento e de opinião em relação ao pecado. Na verdade, o indivíduo peca por considerar o pecado como um prazer ou algo gostoso. Essa atitude em relação ao pecado tem que mudar. O pecado tem que ser algo aborrecível, detestável e assombroso. Se a pessoa continuar considerando o pecado como algo prazeroso, ela continuará pecando por querer satisfazer o desejo da carne, que tende para a auto-satisfação. O pecado tende a viciar, cegar, dominar, controlar, escravizar e destruir. Por isso devemos odiar o pecado.
Não devemos odiar o pecado somente por causa do medo da justiça de Deus. O temor do peso da mão de Deus deve ser uma motivação secundária para a