transformações seculares
As mudanças ocorridas na economia brasileira nos anos 90 determinaram profundas transformações em sua estrutura produtiva, novas formas de organização da produção e do trabalho, utilizando técnicas de produção de maior maquinização das linhas de produção, novas linhas de produtos, fechamento de unidades, tudo com objetivo de aumentar a produtividade e a competitividade.
Teve por principais conseqüências o aumento do desemprego, precarização das relações de trabalho, diminuição da renda familiar consequentemente da qualidade de vida.
Essas situações causam ainda outras desestruturas, como o aumento da população de rua, tanto crianças como adulto, fez com que as mulheres fossem em massa para o mercado de trabalho, eleva-se o número de pessoas atuando no mercado informal levando a ele pessoas que possuíam baixa qualificação profissional e pessoas com idade mais avançada.
A ausência de políticas de proteção social afeta o empobrecimento das famílias.O desemprego dos “chefes de família” levou a estabelecer novos arranjos familiares de inserção no mercado de trabalho a fim de garantia a subsistência.
2 DESENVOLVIMENTO
O sistema capitalista e a forma como foi implantado e como desenvolveu-se o fez tornar objeto de estudo em várias áreas do conhecimento, mas foram Durkheim e Karl Marx que denominaram a Sociologia uma ciência e aprofundou-se o estudo sobre sociedade comparando-a com um organismo vivo, em que cada órgão tem sua função, ou seja, as partes (os fatos sociais) existem em função do todo (a sociedade).
Durkheim considera que os conflitos e as desordens da sociedade moderna são sintomas deste estado de anomia e ainda que, a Religião, o Estado e a família têm sido pouco eficazes no controle moral desta sociedade. A evolução da sociedade promove uma diferenciação social, na qual predomina a divisão do trabalho. De acordo com Durkheim, são três os fatores responsáveis pelo crescimento da sociedade: volume, densidade sócia e densidade