cálculo do CMT

 Campo Magnético da Terra
1. Introdução
A Terra é rodeada por um campo magnético que é gerado por ele mesmo, por efeito geodinamo.
Fechando a superfície da Terra o campo iguala-se a um dipolo magnético com linhas de campo emergindo do hemisfério sul e terminando no hemisfério norte. A magnitude do campo varia de ponto para ponto devido à variações no magnetismo na crosta terrestre.
A direção do campo magnético pode ser determinada utilizando-se um instrumento chamado de inclinômetro ou agulha dip.
Desvios na direção da paralela ao norte-sul são denominadas de declinação e desvios na direção do campo horizontal são denominadas de inclinação.
Uma agulha compasso que gira livremente na horizontal, no plano x-y irá alinhar-se paralelo à componente horizontal do campo magnético terrestre BHE (isto é, norte para sul).
Se outro campo horizontal BHH é gerado por meio de um par de bobinas de Helmoholtz, a agulha compasso irá formar um ângulo α na direção do campo resultante BHR, conforme figura 1.

Da figura 1 podemos ver que a componente horizontal do campo magnético terrestre BHE e o fluxo magnético do campo gerado pela bobina de Helmholtz BHH são relacionados como se segue: Quando φ= 90°: BHE = BHH x cot α
O fluxo magnético horizontal da bobina de Helmholtz do campo magnético BHH é proporcional à corrente I, de modo que:
BHH = k x I

Onde k é o fator de calibração do sistema de Helmholtz.
Destas equações podemos obter:
BHE x (sin α / sin β) = k x I
Como K x I depende do quociente (sin α / sin β), a componente horizontal à componente BHE pode ser obtida pelo gradiente do gráfico de I em função de (sin α / sin β).
A componente vertical BVE e a componente horizontal BHE são ortogonais entre si que podemos explicar: BVE = BHE x tan v
Onde v é o ângulo de inclinação.
O campo magnético terrestre BE pode ser calculado pela obtenção da resultante, veja figura 2:

Com base nessas explicações os procedimentos para obter o valor do campo