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7 de março de 2013/em Saúde e segurança ocupacional /por Cristiane GonçalvesOs acidentes e doenças decorrentes do trabalho são extremamente negativos para a empresa, para o trabalhador acidentado e seus familiares e também para a sociedade como um todo.
As altas taxas de acidentes e doenças registradas pelas estatísticas oficiais expõem os elevados custos e prejuízos humanos, sociais e econômicos que custam para o país algo em torno de 70 bilhões de reais por ano.
Segundo a Organização Internacional do Trabalho, todos os anos morrem, no mundo, mais de 1,1 milhão de pessoas, vítimas de acidentes ou de doenças relacionadas ao trabalho.
Os trabalhadores que sobrevivem aos acidentes ocupacionais são também afetados por danos (não só materiais) que não são quantificados no custo de um acidente de trabalho. Entre eles, podemos citar:
sofrimento físico e mental; cirurgias e remédios; próteses e assistência médica; fisioterapia e assistência psicológica; dependência de terceiros para acompanhamento e locomoção; diminuição do poder aquisitivo; desamparo à família; preconceito; desemprego; marginalização; depressão e traumas.
Esse fato não afeta somente as grandes empresas mas também as micro e pequenas, principalmente porque a ausência do trabalhador afeta significativamente a produtividade.
O custo de um acidente é dado pela soma de duas parcelas: uma referente ao custo direto (ou custo segurado) como o recolhimento mensal feito à Previdência Social, para pagamento do seguro contra acidentes do trabalho, a outra referente ao custo indireto (custo não segurado). Estudos informam que a relação entre os custos segurados e os não segurados é de 1 para 4, ou seja, para cada Real gasto com os custos segurados, são gastos 4 Reais com os custos não segurados.
Os custos indiretos impactam a empresa principalmente nos seguintes itens:
salário dos quinze primeiros dias após o acidente; transporte e assistência médica de urgência; paralisação de setor, máquinas e