CUSTOS E FORMAÇÃO DE VENDA
Para que se possa ter um controle de custos adequado, é necessário antes de tudo saber identificá-los e também diferenciá-los, pois o conceito de custos e despesas deve estar bem claro para o gestor.
Segundo Ribeiro (1999), custo compreende os gastos com a obtenção de bens e serviços aplicados na produção. O custo pode ser definido como qualquer recurso usado para atingir um objeto específico, ou seja, é tudo o que está envolvido diretamente na transformação do produto oferecido, como a mão de obra direta, o consumo de matéria-prima, etc.
Para contabilidade de custos qualquer que seja o sistema necessita de distinção entre custos e despesas. Teoricamente, a distinção é fácil: custos são gastos (ou sacrifícios econômicos) relacionados com a transformação de ativos (exemplo: consumo de matéria prima ou pagamento de salários). Despesas são gastos que provocam redução do patrimônio (exemplo: impostos, comissões de vendas, etc.). (APARECIDO, 1999, p. 20).
Segundo Martins (2003), despesa é sempre um serviço ou bem que de alguma forma irá interferir para a obtenção de receitas. Pode-se usar como exemplo a comissão do vendedor, pois este é um gasto que se torna imediatamente uma despesa. Não obstante, releva-se que despesas são itens que reduzem o Patrimônio Líquido e que, desta forma, representam sacrifícios no processo de obtenção de receitas.
2.2 TIPOS DE CUSTOS
Existem diversos tipos de custos e, dependendo da metodologia empregada, há diferenciação nas classificações empregadas a eles. Quanto à apropriação, os custos são classificados em diretos e indiretos e, quanto ao volume de produção, os custos são classificados em fixos e variáveis.
2.2.1 Custos Diretos
Parafraseando Ribeiro (1999), os custos diretos recebem essa denominação porque suas quantidades e valores, quando relacionados ao produto, são de identificação simples, sendo que desta forma, todos estes gastos recaem de forma direta no processo fabril desse