Custeio Baseado em Atividade
Embora conhecido já há muito tempo, o método de custeio em atividades (ABC – Activity Based Costing) vem merecendo apenas recentemente maior atenção por parte de profissionais, acadêmicos e pesquisadores, pela possibilidade que ele oferece de se aperfeiçoar a análise de custos tradicional.
2.1 Por que usar o ABC
A aquisição de novas tecnologias e metodologias por uma empresa, como sistemas de planejamento e controle computadorizados, incorporados ou não às máquinas, sistemas JIT (Just in Time), TQM (Total Quality Managment), TPM (Total Productive Maintenance), GT (Group Technology), AGV (Automatically guide Vehicle), FMS (Flexible Manufacturing Systems), CIM (Computer Integrated Manufacturing) etc. não só na atividade de produção, como também nas vendas, transportes, distribuição e logística, tem aumentado consideravelmente os gastos que são considerados indiretos (burden). Entretanto, neste cenário de rápido desenvolvimento de novas tecnologias e metodologia de produção e de globalização da própria economia, os chamados “Tigres Asiáticos” revelaram a existência de novas formas de visão e de gestão de negócio.
Como se vê, o ABC é, por tanto, apenas um dos elementos destas novas formas de visão e de gestão de negócios. Busca identificar nesses mesmos os atribuídos que lhe assegurem a acurácia necessária à ABM, os atributos revelados pela análise de atividades acabam revelando detalhes importantes que antes permaneciam na penumbra dos números gerados pelo VBC. 2.1.1 Os Pressupostos do VBC
Nos métodos tradicionais de custeio ou VBC, assume-se como pressuposto que são os produtos que consomem os recursos necessários para fabricá-los e/ou comercializá-los. A preocupação dos contadores de custos é a de quantificar a quantidade(Q) de materiais gastos na fabricação dos produtos e multiplica-la por seu preço de compra (P) para calcular os gastos com materiais.
Para os custos indiretos de fabricação CIF, calcula-se uma taxa