Curso de baixo
E aí baixistas, vamos malhar o “mindinho”? Quem aí nunca sofreu ao ter que usar o dedo mínimo? Ele é menor, mais fino e mais fraco que os demais, quando precisamos dele, é aquela tortura, no baixo não é diferente e, essa aula eu começo assim... …Vejo essa dificuldade acima do normal em alguns alunos (jovens, estudantes e sem problemas físicos), quando esse dedo é solicitado para alguma escala, groove, frase etc, seguida da frase “...a culpa é do mindinho...”! Vamos ao motivo disso tudo. Infelizmente, os jovens de hoje não têm mais aquela sede de desafios, ter o prazer de lutar até conseguir a superação, buscam apenas o que não exige pensar, concentrar, repetir, se esforçar, suar e tantos outros verbos que poderia encher essa aula toda. Realmente temos uma certa dificuldade no uso do dedo mínimo, por tanto, devemos dar uma atenção maior a ele, para que possa chegar ao nível dos demais dedos. Para isso, demonstro alguns exercícios de “musculação localizada” para o “mindinho”. Lembrando: não é uma corrida de formula 1, faça os exercícios com atenção aos movimentos dos dedos, sem forçar além do seu limite. OBS: para os exercícios a seguir, usaremos apenas os dedos 3 (médio) e 4 (mínimo) da mão esquerda, tocando as notas sempre alternando os dois e buscando igualar o nível de esforço de ambos. Ex 1. Vamos iniciar fazendo em semínimas (1 nota por tempo) a 100bpm.
Ex 2. Mesmo exercício, mas em colcheias (2 notas por tempo). Se não conseguir fazer em 100bpm, diminua o metrônomo.
Ex 3. Explorando a mudança de cordas em semínima.
Ex 4. Explorando a mudança de cordas em colcheias.
Ex 5. Explorando a mudança de cordas, em tercinas (3 notas por tempo). Atentando para o terceiro compasso que coloquei um 5/4 para ficar “redondo” o exercício. Se ficar puxado fazer no mesmo bpm das semínimas, diminua o metrônomo.
No mais, ótima malhação para vocês e nos vemos na próxima, com o “bíceps do mindinho” definido... Davi Motta