Curso bombeiro
Tecnologias digitais na escola: driblando inconvenientes
04 de fevereiro de 2013 | 17h 36
Priscila Gonsales*
Com a proximidade do ano letivo, novamente os educadores estarão diante do desafio de incorporar tecnologias digitais em seu cotidiano pedagógico. Seja na tentativa de usar novos dispositivos como tablets, smartphones ou laptops em atividades educativas, seja na integração de mídias digitais e redes sociais no processo de ensino e de aprendizagem de conteúdos curriculares.
Nesse cenário, é bem comum surgirem mais questionamentos sobre os inconvenientes que as tecnologias podem trazer para o contexto pedagógico do que ênfase nos benefícios e potenciais a serem aproveitados. Pensando em como driblar tais inconvenientes, listo abaixo algumas dicas a partir das principais queixas que tenho acompanhado em 12 anos de atuação na área:
Distração e dispersão: estudantes jogam e navegam na web em vez de prestar atenção nas aulas e fazer as atividades sugeridas.
Que tal combinar com a classe 10 minutos de navegação livre antes de iniciar a atividade? Em vez de pensar em “aula”, que carrega uma conotação meramente expositiva, procure planejar atividades ou projetos. Preparar um roteiro em conjunto com os alunos sobre como será realizada a atividade, com os respectivos combinados, e levantando com eles perguntas e dúvidas prévias sobre determinado conteúdo pode ser uma estratégia interessante para envolver a turma desde o princípio, evitando a dispersão. Lance desafios cooperativos, formando equipes para busca de diferentes informações na internet em um determinado intervalo de tempo para que depois possam compartilhar as descobertas.
Informações não confiáveis: há muito conteúdo disponível na web sobre todos os assuntos mas nem todo conteúdo é de qualidade.
Uma das principais aprendizagens que o mundo digital potencializa é justamente a de como pesquisar na internet (selecionar, analisar, classificar). Nesse sentido, não é exagero