Curr Culo No Ciclo De Alfabetiza O

Currículo no ciclo de alfabetização:
Princípios gerais

Existem várias maneiras de ensinar e alfabetizar uma criança ou um adulto, desde o ensino de letras isoladas até os textos como práticas sociais.
Houve uma necessidade de mudança no ensino tanto na prática pedagógica quanto na organização do trabalho pedagógico, buscando um melhor método para que houvesse de fato um ensino eficaz e significativo afim que diminuísse a evasão escolar.
A visão era de que os alunos começavam sua carreira escolar sem saber nada sobre a escrita e que a função dos professores era de ensinar letras, sílabas e palavras, levando o aluno a se tornar um ser passivo, recebendo simplesmente algo pronto, sem levá-lo ao conhecimento de diferentes tipos de textos.
O método de cartilhas passa a ser utilizado como um livro didático para o ensino de alfabetização, evitando o acesso a outros tipos de textos tornando assim uma forma mais fácil do texto ser compreendido, levando a criança aprender por meio de memorização das letras possibilitando a ler palavras, frases e por fim textos. Os professores achavam que se as crianças fizessem as mesmas atividades aprenderiam do mesmo jeito, seguindo a sequência da cartilha.
As cartilhas eram seguidas à risca pelos professores e os erros dos alunos deveriam ser evitados, pois o erro era ligado a não aprendizagem daquilo que fora ensinado.
Nas escolas eram ensinados textos que estavam fora da realidade dos alunos, pois eram textos artificiais nos quais não condiziam com aquilo que os alunos vivenciavam fora do ambiente escolar e isso os levavam ao fracasso escolar.
A maioria dos alunos que não iam bem às salas de aula de ensino regular era considerada como deficientes. A escola de fato excluía esses alunos atendendo uma pequena parte da população.
A partir da década de 80 cria-se uma temática sobre exclusão/inclusão, pensando refletir num sistema escolar que visava atender uma parcela da população, expulsando a maioria e direcionando seu trabalho para uma