Curiosidades do xintoísmo

Curiosidades sobre o Xintoísmo
O nome Xintoísmo foi adotado da escrita chinesa combinando dois kanjis (shin que significa deuses ou espírito e to que significa caminho filosófico) porque na época não existia ainda a escrita japonesa.
O xintoísmo não possui livro sagrado, porém como ele tem raízes muito antigas nas ilhas japonesas à história remonta a dois livros o Kojiko e Nihonshoki, o primeiro livro estabelece a família imperial como alicerce da cultura japonesa na condição de descendentes de Amaterasu e foi escrito a pedido do imperador japonês, para evitar que a cultura chinesa tomasse conta do Japão, Ono Yasumaro ficou encarregado de compilar antigas tradições japonesas, o segundo livro já estava mais interessado em criar um sistema estrutural do governo, politica externa, hierarquia religiosa e ordem social interna.
Diferente das religiões ocidentais o xintoísmo permite o sacerdócio aberto às mulheres, o pecado se revestem de caráter diferente tornando possível o retorno ao estado de pureza, as orações geralmente são em favor dos outros, pois é considerado de mau tom pedir para si próprio e os templos são escolhidos por algum motivo forte e é feito orações para a purificação do lugar e de vinte em vinte anos o templo e reconstruído.
A criação dos deuses e do território japonês se deu a partir do mito onde havia um lugar, um grande vazio, onde existiam apenas o mar e algumas formas indefinidas. Acima desse lugar havia o Takama-no-hara, ou a “Alta Planície do Céu”, onde habitavam os kami (deuses). Foi passeando por uma ponte celestial que um casal de kami olhou para baixo e viu aquele lugar.
Ficaram curiosos e mergulharam uma lança no mar, que respingou água ao ser retirada. As gotas que se desprenderam da lança formaram ilhas. Estas foram às primeiras porções de terra, conforme a mitologia xintoísta.
Em seguida, o casal divino fez descer um enorme pilar até aquelas ilhas. Aquele pilar possuía significado mágico, e o kami Izanagui convidou a companheira