Curiosidade

Curiosidade: Pesquisadores dos National Institutes of Health descobriram que o processo de digestão do trigo ( mais precisamente do glúten) produz polipeptídeos semelhantes a morfina chamados de EXORFINAS ( compostos semelhantes a morfina) que tem o poder peculiar de atravessar a barreira hematoencefalica que separa a corrente sangüínea do sistema nervoso central. Uma vez dentro do cérebro essas EXORFINAS se ligam aos receptores opiáceos, os mesmos a que se ligam a morfina e a heroína, por exemplo. E mais revelador ainda é que os efeitos da EXORFINAS são bloqueados pela administração da naloxona, uma droga muito conhecida nos pronto socorros por bloquear a ação da heroína em overdoses. Dessa forma fica fácil entender o efeito compulsivo e viciante do glúten na vida do indivíduo, mostrando inclusive sinais e sintomas de abstinência ao serem cortados drasticamente da dieta como : fadiga extrema, confusão mental, irritabilidade, incapacidade de cumprir funções e ate mesmo depressão nos primeiros dias.
As pessoas portadoras de doença celíaca têm uma hipersensibilidade ao glúten, que pode ser resultado de uma alergia ou de intolerância ao glúten. Nestas pessoas o glúten provoca danos na mucosa do intestino delgado, impedindo uma digestão normal. Após eliminar o glúten da dieta, o intestino volta a funcionar com normalidade, entre algumas semanas a até alguns meses. Outra manifestação de intolerância, porém mais rara é a presença de lesões na pele chamada dermatite herpetiforme. Em geral pessoas celíacas que não sabem que sejam portadoras desta doença, ao ingerirem alimentos com glúten sentem uma discreta indisposição estomacal que se torna mais acentuada com o tempo.
Os alimentos sem glúten são principalmente:
Frutas e vegetais;
Arroz e seus derivados;
Milho e seus derivados;
Fécula de batata;
Carnes e peixe;
Açúcar, chocolate, cacau, gelatinas e sorvetes;
Sal;
Óleos, azeite e margarinas.
Esses alimentos e todos os outros feitos com esses alimentos, como bolo de fécula