cultura
PRÓ-REITORIA ACADÊMICA
CURSO DE HISTORIA
FERNANDO ANDRÉ DE ARAUJO
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SOBRE A NORMA E O ÓBVIO: A SALA DE AULA COMO LUGAR DE PESQUISA
SÃO GONÇALO
2014
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JAIR CHUENG
SOBRE A NORMA E O ÓBVIO: A SALA DE AULA COMO LUGAR DE PESQUISA
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Trabalho apresentado à disciplina de Docência Supervisionada I do Curso de História da Universidade Salgado de Oliveira – UNIVERSO.
Professor: José Carlos Pestana.
SÃO GONÇALO
2014
Sobre a norma e o óbvio: a sala de aula como lugar de pesquisa.
Conhecimento como leitura de mundo.
A escola tem sido o lugar de exercício do papel social do professor, identificado com uma concepção de saber pronto, acabado e localizado, cujo desdobramento é a aversão à reflexão e o acríticismo, sem falar na falta de comunicação. A escola e a sala de aula surgem, assim, como lugar social de interiorização de normas, em que o livro didático é o ponto comum entre professor e aluno, sendo todos elos de uma cadeia de transferência disciplinadora do cotidiano e ratificadora das estruturas sociais vigentes. O “bom” aluno nos surge como aquela que bem se adapta a essa concepção de conhecimento, produto da postura normatizadora de bases autoritárias.
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Documento como ilustração.
O autor lamenta a pouca existência de coletâneas de documentos históricos em relação ao passado. Comenta que os livros didáticos de história atuais referem-se simplesmente a documentos de época, restritos a meros anexos, confundindo documentos históricos com textos historiográficos. No entanto, nas obras paradidáticas os documentos históricos ganharam um espaço próprio, mas na verdade são meros documentos de épocas ricos em ilustrações a-históricas. O autor critica coleções especiais do tipo “Primeiros Passos”, como sendo reles sínteses literárias acadêmicas estrangeiras, as quais não passam de ilustrações complementares dos documentos