A cultura passa por um processo de padronização, o individuo renúncia a sua liberdade ficando submisso às vontades do capital. A Ideologia dessa industria cultural e de seus mentores é simplesmente por marketing, o que pode justificar a produção de “lixos culturais” produzidos propositalmente, visando aspecto financeiro. Ela passa a criar necessidades, para que as pessoas fiquem dependentes disso, se tornem irracionais, e passem a constatar que necessitam daquelas inovações criadas, como uma espécie de dominação, a sociedade se auto-aliena. Não se faz qualificações e críticas incisivas aos filmes, músicas, qualquer tipo de produção, porque o intuito é que haja uma manipulação de dados gerando indivíduos padronizados, processo de “incultura”. Os indivíduos consomem distraidamente seus produtos, tornou-se automático o mecanismo econômico deste sistema. A Indústria tem seu linguajar próprio, faz com que não haja diferenciação de estilos conciliando o particular ao universal, não há estilo autêntico, ainda faz com que a imitação seja absoluta. Nessa sociedade capitalista, da qual que comanda as relações é a industria cultural através do capital, só é possível a sobrevivência do indivíduo a partir do momento em que ele se adapta economicamente ao sistema, caso contrário se não há condições econômicas ele é massacrado e marginalizado. Assim as massas submetidas se iludem com o mito do sucesso, sendo cada vez mais conformistas e satisfeitas com a “mesmice”. A arte é passada para a esfera de consumo, quando se junta ao divertimento produz a totalidade da indústria cultural, que tem suas bases na repetição e reprodução em massa das inovações. Essa indústria se adéqua conforme a necessidade do público, mas isso é controlado pelos lucros econômicos, ela consiste na indústria do divertimento, ou seja, o seu poder sobre o consumidor é a diversão. Por mais que essa indústria tenha um ar de liberdade e exaltação do indivíduo, ela reprime e sufoca,