Cultura
Mas, se o brasileiro é um povo formado pela mistura das três raças existentes no mundo; branca, negra e amarela. Então o que faz a identidade brasileira é essa mistura, é a mestiçagem, para Schwarcz não é só uma mestiçagem racial, mas, sim moral e nacional. No decorrer de seu texto a autora utiliza diversos autores e obras para complementar a discussão da “fábula das três raças” e com esses diversos pontos de vista apontados chega a uma conclusão.
Os símbolos nacionais que nos vem à cabeça quando pensamos no Brasil são mestiços, peguem a capoeira, o samba e a feijoada como exemplos. A capoeira é vista como uma “herança da mestiçagem no conflito das raças”, o samba é uma mistura de ritmos africanos e europeus, a feijoada tradicionalmente feita com feijão preto e servida com arroz branco faz alusão às raças branca e negra.
Roberto DaMatta aponta a cultura brasileira como sendo uma moeda, pois ela possui duas faces uma que é um tanto negativa vista a partir de dados estatísticos, econômicos, inflação e afins (...) onde é visto um Brasil que tem muito a melhorar, essa é a visão moderna. A outra maneira de se enxergar o Brasil é a maneira sensível, onde é vista “a comida deliciosa, a música envolvente, a saudade que humaniza o tempo e a morte, e os amigos que permitem resistir a tudo” (DaMatta, 1984). Essa é a visão que vem pela história do Brasil e de seu povo, vista por DaMatta como uma “chave antiga e trabalhada pelos anos”.
Outra autora que utiliza chaves como metáfora para falar