A cultura enraizada na sociedade, do individualismo, baseada no modelo fragmentado de Descartes, que visa a especialização, fazendo com que as pessoas vivam em competitividade todo o tempo e acabem por deixar de lado os valores morais e éticos propostos por uma verdadeira educação. O capitalismo guia todas as ações das pessoas nos tempos atuais e é preciso mudar esse pensamento, e isso só é possível através de uma educação que busque integrar todo o conhecimento para que o ser humano cresça com uma visão sistêmica das coisas e com isso preze pelo coletivo, pela inclusão e não exclusão. O professor tem o poder de transformar a vida do educando criando neste as competências para o entendimento da vida, através de diálogos e debates construtivos e não com aulas que se limitam a transmissão do conhecimento como é feito ainda hoje por muitos professores nesse modo arcaico que ainda persiste nas nossas escolas. Mas o professor tem esse poder transformador de despertar no educando o senso crítico para enfrentar a sociedade, não como uma competição e individualismo, mas como parte de um todo e entender que o interesse coletivo não ameaça o interesse individual, perceber que as duas coisas podem e devem existir como uma simbiose. Assim o educando irá perceber a importância da ética moral e não passará a viver aprisionado sob a ética de mercado, assim o indivíduo passa a dar mais valor aos direitos humanos e ver no outro um ser igual e não um concorrente, ele estará livre dos conceitos preestabelecidos e o caminho para isso é uma educação que atenda ao tempo atual, que acompanhe as transformações do mundo e o professor tem papel importantíssimo, portanto, o educador deve ser o primeiro a acreditar na ética moral e formar pessoas não para exclusivamente o mercado de trabalho, mas para o conhecimento crítico e científico.