cultura
O primeiro a definir cultura foi Edward Tylor no século XIX usando o evolucionismo unilinear com a seguinte conceituação cultura é todo complexo de conhecimentos e toda habilidade humana empregada socialmente. Além disso, é também todo comportamento aprendido, de modo independente da questão biológica.
Tylor teve grande influencia do darwinismo, pois com a origem das espécies publicada em meados do século XIX vários ramos do conhecimento adotaram a perspectiva evolucionista como a lingüística, a pedagogia, a sociologia, a filosofia, a política. Com isso Herbert Spencer criou a teoria das raças que não aceitava o livre arbítrio do homem, pois as características étnico-culturais do meio o influenciariam e a miscigenação não era aceita, pois se considerava que na mistura das raças a mais “desenvolvida” seria prejudicada. Este fato auxiliou na justificação de domínio de um grupo sobre o outro.
Em passagem pelo México criou o método de estudo da evolução da cultura pelo exame das sobrevivências culturais, ou seja, elementos culturais do passado que sobreviveram sem explicação. E com isso começou a usar o método comparativo, que uma cultura estava ligada a outro através do processo cultura e assim possibilitando estabelecer uma escala de estágios da evolução humana que foi dividida em três momentos selvageria, barbárie e civilização. Esta situação ocasionou o etnocentrismo à superioridade de uma cultura ou raça.
A evolução humana era explica pelo avanço no caminho da cultura não em uma diferença da natureza, e também da difusão do conhecimento através do contato cultural e que estas sociedades não estariam em mesmo nível de evolução, pois uma descobriu o conhecimento e a outra teria o conhecimento por causa do contato.
E a grande contribuição de Tylor foi a sua tentativa de conciliar a evolução da cultura e sua universalidade. Foi o primeiro a abordar os fatos culturais sob um prisma sistemático e geral.
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