Percebe-se a necessidade de um estudo sobre o homem e a humanidade de maneira totalizante, pois sendo o turismo o movimento de pessoas, há necessidade deste estudo para levantar questões sobre como planejá-lo e como melhorá-lo nas cidades. Apesar de o turismo não gozar, até agora, de prestígio acadêmico este tema sempre pareceu sem importância, sem relevância e sem valor científico houve necessidade de se começar a ter uma visão geral dos estudos de antropologia aplicados ao turismo, através de tarefas que já foram empreendidas, com diferentes enfoques, nos Estados Unidos, Inglaterra e Brasil. Para planejar o turismo com base na comunidade local, devemos, primeiramente, ter claro o conceito de comunidade, e, para isso, precisamos das ciências sociais . Impactos do turismo nas culturas locais também são discutidos e relativizados em função de outros fatores de aculturação, pois, apesar ser uma atividade destinada a salvar as economias do terceiro mundo, percebeu-se a ação predatória do turismo de massas, comparando os turistas com hordas dos povos bárbaros que deixavam um rastro de destruição. O desgaste físico e mental do trabalhador faz com que ele deseje fazer uma viagem cuja prioridade é o descanso, pois sair de férias é “para desligar, relaxar”. As empresas de turismo e os hotéis, contudo, negligenciam a comunidade autóctone; Krippendorf chama a atenção para o turista que não se preocupa em manter contato com os visitados. Este autor destaca que, embora queira fugir do cotidiano, o turista moderno acaba fazendo coisas semelhantes às que fazia lá, no ambiente do qual queria escapar. Outra questão no tocante à relação turista-turismo de massa, Sociologia do Turismo destaca que esse modelo participa muito pouco na promoção da autorealização. Para ser turista de massa, é preciso ser passivo. O turista acaba por rejeitar o ambiente estrangeiro e, quando entra em contato com o outro, toma atitude colonialista. A humanização do turismo não