cultura
“ A natureza dos homens é a mesma, são os seus hábitos que os mantêm separados.” Confúcio, IV séculos antes de cristo.
Uma grande cultura não é necessariamente uma cultura superior. É, porém, certamente uma cultura que quer expandir-se, que quer totalizar seu espaço geo-político.
A meta da educação, a grosso modo, é fazer com que o indivíduo seja apto física e mentalmente, que sua memória seja treinada para engolir milhares de informações. Que tenha possibilidade de controlar suas emoções e que possa ser um elemento sociável e útil ao sistema econômico, capaz de preencher suas necessidades básicas com um mínimo de custo para a sociedade.
O Oriente precisa do conhecimento e da educação coletiva. O Ocidente precisa da sabedoria e da meditação. O modo de pensar dos orientais e dos ocidentais não resulta apenas em diferenças de costumes: ele muda a maneira de enxegar o mundo.
Como conseqüência da crise do pensamento racional, o homem ocidental também vive um conflito interno, na medida em que perdeu seu paradigma de interpretação dos fatos e eventos da vida.
Ademais, a projeção maciça de conflitos humanos internos, decorrentes das angústias geradas a partir do conhecimento meramente analítico, resulta em confrontos bélicos.
Primeiramente, como traço positivo, o fenômeno globalizador potencializa a interação entre as culturas, na medida em que facilita as comunicações, quer seja através do desenvolvimento de novos e modernos meios de comunicação, quer seja por meio da mitigação dos entraves burocráticos. Esta nova situação permite que as fronteiras das comunidades de base territorial desapareçam, surgindo a comunidade virtual. O processo de conhecimento passa a ser gestado pelo diálogo entre membros de diferentes culturas, deixando de ser estático para transformar-se em algo em permanente metamorfose.
Em um segundo momento, se por uma lado, o processo de globalização é um facilitador do