Cultura popular

Universidade Federal da Paraíba
Bacharelado e licenciatura em Teatro
Fundamentos Psicológicos da Educação
Prof.ª Vilmaria

Tema: História do frevo
O frevo surgiu por volta do fim século XIX, começo do século XX, nas festas carnavalescas do Recife. As bandas de fanfarras tinham um caráter político, então elas contratavam capoeiristas para irem dançando na frente com a intensão de proteger-se de possíveis ataques de outras bandas, mas como a capoeira era proibida eles adaptaram os golpes para passos de danças. Grandes multidões acompanhavam e dançavam o tempo todo, que ao longe parecia que o chão estava fervendo, assim em 1910, essa dança recebeu o nome de frevo. Hoje o ela se divide em três categorias:

O frevo de Rua, tocado somente por uma orquestra, no qual a três subdivisões:

Frevo coqueiral (no qual se sobressai o som dos metais);
Frevo ventania (onde o nipe dos saxofones tem maior destaque);
Frevo de abafo (feito pra abafar os sons de outros blocos sem se importar com afinações e interpretações).

O frevo canção, composto por uma orquestra e um cantor.

O frevo de bloco (formado por uma orquestra de paus e cordas e um coro de vozes femininas).

Por ser um ritmo de acelerado de frases rápidas, ele contagia de forma fácil e permite a liberdade de passos. Nessa mesma época outras cidades, como Rio de Janeiro e Salvador também possuíam bandas de fanfarras acompanhadas por multidões, mas só em Pernambuco houve essa ligação extremamente forte entre o povo e a Musica, fazendo do frevo o que ele é hoje, a identidade de um povo, a cara de Pernambuco.

O frevo deve ser considerado patrimônio cultural do Brasil?

O frevo define bem a característica do povo pernambucano, com sua alegria e a forma de acolher todas as pessoas, sem distinções de cores, religiões ou denominações politicas, espalhando-se assim pelo país inteiro contagiando milhões de pessoas. Por ser um ritmo originalmente brasileiro, deve sim ser considerado um patrimônio