Cultura no governo de Getúlio Vargas

Introdução Getúlio Vargas foi o presidente do Brasil durante dois mandatos: de 1930 a 1945 e de 1951 a 1954. Entre 1937 e 1945 ele instalou a ditadura, o chamado Estado Novo. Vargas assumiu o poder em 1930 após liderar a Revolução de 1930. Seu governo foi marcado pelo nacionalismo e populismo. Ele fechou o Congresso Nacional em 1937 e instalou o Estado Novo, governando de forma controladora e centralizadora. Além de Vargas criar o Departamento de Imprensa e Propaganda, o DIP, para controlar e censurar manifestações opostas ao seu governo, ele também perseguiu opositores políticos, principalmente, partidários e simpatizantes do socialismo. O governo de Vargas não foi constituído apenas por revoluções, repressões, perseguições. Teve também sua parte cultural, relacionada a música, a literatura, dentre outras manifestações artísticas e cultuais.

Desenvolvimento O cenário cultural durante a Era Vargas foi marcado por uma rica variedade de manifestações e a consolidação de outras novidades nunca antes experimentadas em nossa história.
Nesse período, observamos que o rádio era o mais importante meio de comunicação existente, além de ser usado para a divulgação de noticias, também contava com a encenação de novelas que eram acompanhadas por milhões de pessoas. Na área da música, o samba era o gênero musical mais prestigiado pela população brasileira. Nessa época, o carnaval deixava de ser uma manifestação cultural espontânea e informal para, aos poucos, transformar-se em um evento competitivo integrado por várias escolas de samba. Francisco Alves, Mário Reis, Carmem Miranda, Silvio Caldas e Orlando Silva foram os mais famosos intérpretes de samba dessa época. No campo da literatura, observamos que vários dos nossos autores se concentravam em pensar na identidade do povo brasileiro. Os escritores de destaque dessa época enxergavam o Brasil como uma nação composta por diferentes indivíduos e costumes. Por esta razão, a literatura se concentrou na