Cultura erudita
Desde a sua origem, a burguesia conquistou novos espaços sociais e econômicos e também tentou resgatar ou fazer renascer antigos conhecimentos da cultura Grego-Romana, preocupando-se com a transmissão do conhecimento.
Com essa transmissão de conhecimento, a cultura da elite burguesa se desenvolveu com base em técnicas racionalizadas e científicas, formando o que chamamos de Cultura Erudita.
Cultura erudita é aquela que exige um alto grau de instrução, de estudo, de formação específica, de conhecimento da história da arte (muitas vezes universal), dos movimentos artísticos e da própria história geral. Ao contrário da cultura popular que é uma manifestação mais espontânea, mais simples, acessível, com fortes características regionais, e muitas vezes transmitida de geração em geração. Por possuir mais recursos e estudo, a elite é a que possui maior acesso à Cultura erudita.
Por outro lado, a cultura erudita vem se tornando cada vez mais acessível, devido aos meios de comunicação. São exemplos de manifestações da cultura erudita: o ballet clássico, a ópera, orquestra sinfônica, as artes plásticas, entre outras.
No passado, em toda parte predominava o prestígio e o interesse pela cultura Erudita, e por muitos anos essa foi considerada superior à popular. Esse pensamento foi se transformando ao longo dos anos, graças às contribuições de autores que, dominando o saber erudito, reconheciam o valor imenso da cultura popular (Gilberto Freire, Mário de Andrade e Guimarães Rosa são alguns desses autores).