Cultura do barreiro
A “Fazenda Barreiro”, como era chamado, surgiu em 1855. Seu primeiro pripietário foi o Coronel Damazo da Costa Pacheco,que após cultivá-la por muito anos,resolveu variar de atividade, e a vendeu para o Major Candido Jose dos Santos Brochado.
Como sempre foi contrário a todas as leis abolicionistas, acabou sendo assassinado por um escravo fugido. Com a morte do Coronel a família vendeu o local para o Sr. Manoel pereira de Melo Vianna e saiu da região.
Na época era uma região ocupada por muito imigrantes estrangeiros que moravam na colônia agrícola Vargem Grande, sua influência ainda é bem marcada nas famílias tradicionais da região, muitos bairros levam sobrenome dos patriarcados como Teixeira Dias, Pongelupe, Cardoso.
Barreiro teve até Palácio
As terras da fazenda, constantemente visitadas pelos políticos que passavam fins de semana com familiares, aproveitando o ar puro e a tranqüilidade do campo, começaram a despertar o interesse do governo para a construção de um casarão que proporcionasse maior conforto aos visitantes. Já no governo do Presidente do Estado Julio Bueno Brandão (1918-1922) o casarão foi projetado com planta arrojada, tendo aspecto de palácio. Foi somente na presidência de Arthur Bernardes (1918-1922), aproximadamente em 1919, que o tão falado casarão de descanso dos governadores ficou pronto. O casarão, denominado mais tarde como “Palácio dos Governantes” tinha realmente linhas arrojadas para a época. A participação dos Governadores na construção do Palácio era total.Julio Bueno Brandão mandou projetar,Arthur Bernardes o construiu e arborizou,Raul Soares mandou a ajardinar e Antonio Carlos providenciou as culturas. Várias personalidades de Minas e do País visitaram o Palácio do Barreiro. Onde anos depois foi transformado em Hospital, Centro de Recepção e Triagem da Febem e hoje o Centro de Referencia Point Barreiro situado na Avenida Menelick de Carvalho, bairro Flavio Marques Lisboa.
Centros