Cultura da grécia antiga
Período Arcaico da Grécia
Influências das culturas egípcia, assíria, cretense e micénica; materiais como a madeira, a pedra e a terracota; neste período as esculturas mais importantes são os altos e baixos-relevos (quando as esculturas sobressaem da parede com metade ou mais do respectivo volume, ou quando sobressaem com menos de metade, respectivamente), que se encontram principalmente nos frisos, métopas e tímpanos dos templos (neste caso os temas eram principalmente mitológicos pois os templos serviam para o culto divino).
Período Helenístico da Grécia
Neste século, o "realismo idealista" dá lugar ao "naturalismo", seguido do "realismo expressivo". Os grupos escultóricos sucedem-se ás estátuas individuais e desenvolve-se o gosto pelo retrato e pelas cenas do quotidiano que são captadas com tal realismo que dá ênfase até às deformidades físicas do Homem e às representações da infância e da velhice (que até agora não tinham sido representadas); a serenidade típica das esculturas gregas é substituída pelo dramatismo e pelos efeitos teatrais revelados nos gestos e movimentos, por vezes exagerado, e pelos rostos carregados de emoção. Surge um grande gosto pelas figuras em escorço e pelas contorções do corpo humano, que possui agora formas musculares muito mais acentuadas, elasticidade e grande elegância. Neste período é introduzido, pela primeira vez, o nu feminino na arte grega. Já em pleno período romano, tornam-se populares as conhecidas estatuetas de Tanagra (pequenas figuras em barro policromado), cópias de originais clássicos, inspiradas em cenas pitorescas do quotidiano e da religião, que constituíram uma arte delicada e requintada de salão, destinada ao consumo privado das elites, o que mostra a complexidade e erudição da sociedade grega deste período.
Período Clássico da Grécia
As figuras ganham uma maior aproximação do real, o tratamento do corpo é muito mais realista e denota-se uma maior expressividade nos rostos,