cultura afro-brasileira
Reis faz duras criticas a Raymond Kent, em 1970 este lança um artigo onde faz uma análise sobre a revolta de 1835, em seu trabalho ele nega toda e qualquer possibilidade de uma Jihad, alegando que só seria possível tal movimento para defesa ou propagação de estado Islâmico, o que em seu ponto de vista não era o caso na Bahia. Reis aponta também a falta de cuido de Kent como a busca pelas fontes, e também por desconhecer ou até mesmo ignorar certos fatos da escravidão. Outro autor que faz menção ao levante de 1935, Prince, em sua obra diz que tal levante “não foi uma guerra santa, ele aponta-a como um movimento nativista, com aplicações religiosas”. Para endossar seu pensamento Prince aponta que os escravos libertos da época sofriam por seus irmãos ainda escravos. Prince por sua vez faz menção a Gilberto Freyre. “Mas como vimos liderança e preeminência entre os males não dependiam do estatuto de liberdade, haja vista a predominância dos escravos entre os lideres do movimento de 1835. Não precede então a afirmação de que os libertos, para manter e justificar aquele status na comunidade africana precisava cumprir uma ou mais de suas promessas: retificar e corrigir erros, extrair