Cultura Afro-brasileira
Vivemos em um país miscigenado. Desde a sua descoberta pelos portugueses, variados grupos de diferentes nacionalidades imigraram para cá e, somando com os índios que aqui já residiam, transformaram o Brasil no que é hoje.
Cada tradição foi importante para a nossa cultura, entretanto vamos focar na cultura afro-brasileira, que foi motivo de muitas apreensões na história do Brasil. A escravidão, a luta por igualdade de direitos, os costumes, o racismo, as crenças, e outros fatores serão abordados para que o conhecimento sobre essa cultura tão rica não fique perdido.
A CULTURA AFRO-BRASILEIRA
Variados grupos sociais tornaram o Brasil no país miscigenado que é hoje, tais como portugueses, italianos, indígenas, africanos, e etc. que vieram para cá. E o enfoque será justamente nestes últimos: africanos.
Os africanos contribuíram profundamente para o que chamamos hoje de cultura afro-brasileira. Eles se uniam para garantir sua sobrevivência e assim, consequêntemente, disseminavam sua cultura.
No Brasil, a maioria dos africanos mulçumanos foram enviados para a Bahia, e eram conhecidos como malês. Eles utilizavam como símbolos de sua religião amuletos, patuás ou bolsas de mandinga, que, em geral, eram feitos de uma oração colada dentro de pequenas bolsinhas de couro. Os malês tinham também como símbolos o abada, barretes, turbantes e anéis de ferro. Eles se organizavam em torno de um mestre e se reuniam em casas de oração e estudo do Alcorão.
Uma prática muito importante e bastante utilizada no Brasil foi o calundu, ou curandeirismo e uso de ervas. Calundu designa a possessão de uma pessoa por um espírito. Os curandeiros possuíam grande influência sobre a comunidade, por isso eram sempre perseguidos pelas autoridades locais. Eles detinham o conhecimento de certas “técnicas medicinais”, e utilizavam ervas, frutos e produtos naturais fáceis de encontrar para atender doentes de todas as camadas sociais. Além disso, sabiam manipular substâncias