Culinaria afro-brasileira
A dança contemporânea atual, que se enquadra na tradição da Dança Moderna dos anos 1920 e 1930, pode ser descrita como uma prática artística que se movimenta no limiar de outras disciplinas e busca a transparência das membranas disciplinares. E que, justamente por isto, consegue encarar de igual para igual a filosofia no limiar entre os movimentos do pensamento e da dança.
A dança contemporânea de hoje não cumpre mais o papel de metáfora do pensamento, mas se afirmar como um pensar sensorial e intelectual do corpo. Coerentemente, a dança é um saber a partir do qual é possível entender o ser humano. Ela mostra claramente como o sentido é gerado a partir das sensações (percepções) situativas e performáticas. O corpo, ou o organismo – para usar a definição proposta pela fenomenologia – tem a capacidade de pensar, assim como de criar e representar significados: “Um corpo que pensa e reflete a si mesmo dança permanentemente sua própria transformação”, escreve Jean-Luc Nancy.
Um pensar em corpos, como proposto, por exemplo, por Miriam Fischer e Jean-Luc Nancy, constitui a base para uma filosofia da dança. Esta propõe ideias sobre a geração de sentidos a partir do sensorial, para a teoria do sujeito, assim para a reflexão sobre o sentido da filosofia em seu centro. A filosofia que entende a dança como pensamento percorre áreas acadêmicas como a antropologia, a teoria do sentido, a estética e une práticas metodológicas como a metafísica contemporânea.
EQUIPE
EMERSON RIBEIRO
ÍTALO OLIVEIRA
PIETRO COIMBRA
THIAGO PIMENTEL
VINÍCIUS CALDERARO
VITOR HUGO
TURMA: M1TR02
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO “DR. ALMIR GABRIEL”
DIA MUNDIAL DA FILOSOFIA
Oriximiná – PA
2014
Filosofia e Dança
Se partirmos da divisão estrita de René Descartes entre matéria e espírito, entre corpo e pensamento (“penso, logo existo”), veremos que, no pensamento cristão ocidental, a dança