Cuidando de quem educa
Para toda profissão existem os sonhos de realização, para os professores não é diferente. Primeiro surgem as brincadeiras de infância, onde já se desperta o olhar de educador, depois vem a escola normal, o curso superior, dentro desses os estágios que dão um gostinho do que é ser professor. Então vem a formatura e depois a realidade da sala de aula, a responsabilidade que antes era do professor orientador, agora é do professor recém-formado. Entre tantos alunos que cruzam o caminho de um professor também são tantas histórias pra se contar e porque não dizer fazer parte.
Surge então a prova de fogo, amar ou odiar essa profissão. Para aqueles que amam, a beleza de poder construir, mas o peso de uma responsabilidade de se comover com o que é do outro, esses profissionais estão sujeitos a Síndrome de Burnout. E os que não gostam, esses sim estão livres da maioria das doenças, pois não se comovem, não se envolvem com o que fazem.
Não é raro ver pessoas que tinham toda empolgação para o trabalho, mas que depois de um tempo começam a sentir uma imensa fadiga, o que era prazeroso se torna um peso inigualável, uma exaustão e desgaste até que o profissional desiste antes esse educador não era assim, isso se chama “Síndrome de Burnout”, que em inglês significa “combustão completa”. A vítima de Burnout é rotulada como preguiçosa, mas na verdade está doente e precisa de ajuda.
No início da década de 70 o médico Freudenberger que trabalhava com dependentes químicos e esses por sua vez eram chamados de “burnouts”, gíria muito usada na época que descrevia a falta de interesse dessas pessoas pela vida. Em 74 esse mesmo médico publicou um artigo usando pela primeira vez a palavra Burnout para descrever os sintomas de desânimo, apatia e baixa autoestima relacionadas a situações laborais produzidas pela vida moderna. Essa síndrome é bastante comum em profissionais da saúde, educação e segurança.
A Síndrome de Burnout é um