Cuidados paliativos e dor
Solange Fátima Geraldo da Costa
Indiara Carvalho dos Santos Platel
Maria Andréa Fernandes
Viviam Tavares de Souza
Zirleide Carlos Félix
Resumo:
Abstract:
1 Introdução
2 Cuidados Paliativos
A origem do termo “Cuidado Paliativo” advém de uma discussão sobre o modo de lidar com os pacientes ditos fora de possibilidades terapêuticas ou terminais. A concepção de cuidados paliativos data da época das Cruzadas Religiosas, quando monges ocupavam as hospedarias à beira das estradas, conhecidas como hospices, que eram áreas destinadas à assistência a moribundos, geralmente soldados feridos nas batalhas. Nessa época, havia o predomínio de práticas de saúde de caráter mágico-religioso e a preocupação sanitária do Estado era voltada para os pobres. O primeiro hospice que se tem notícia data de 1842, fundado em Lyon, para os moribundos (PESSINI, 2001).
A partir do século XVIII, inicia-se um processo de construção de um saber técnico, e desenvolve-se um mercado médico, que oferece intervenções medicamentosas qualificadas, fortemente centradas no diagnóstico e terapêutica individuais (FOUCAULT, 2001).
Em 1905 foi criado na Inglaterra o St Joseph Hospice. Sua fundadora, a Madre Mary Aikenhead, era contemporânea de Florence Nigthingale, que em 1846 havia fundado em Dublin o Our Lady`s Hospice, destinado a abrigar os pacientes em fase terminal da doença. A partir da Revolução Industrial, os avanços tecnológicos produziram na população uma ideia de possibilidade da cura de todos os males, afastando assim, a imagem da morte. A euforia de tantas descobertas fez com que a morte se afastasse cada vez mais dos interesses médicos (PESSINI, 2001).
Após vários séculos, essa cultura passa a ser discutida, e essa mudança teve como grande responsável à enfermeira inglesa, Cicely Saunders, que, angustiada ao ver o sofrimento dos seus pacientes, resolveu intervir, no