Cuidados de Enfermagem para pacientes com Anemia Falciforme
A anemia falciforme acomete 1 em cada 375 crianças americanas descendentes de africanos, predominante nas pessoas de origem africana.
No Brasil e a doença hereditária de maior prevalência, leva a diferentes complicações clinicas, debilidades, ate mesmo a morte.
Destaca-se a importância da orientação genética disponibilizada como um instrumento crucial atualmente com caráter preventivo de detectar condições genéticas no combate da doença, antes mesmo de seu acontecimento.
A hemoglobina falciforme tem a infeliz propriedade de adquirir a forma de um cristal quando exposta a uma baixa tensão de oxigênio. O oxigênio no sangue venoso e suficientemente baixo para causar esta mudança; conseqüentemente, a célula que contem a hemoglobina S fica deformada, rígida e semelhante a uma foice quando na circulação venosa. Essas células longas e rígidas podem se alojar nos pequenos vasos e, quando elas se empilham umas contra as outras, o fluxo de sangue para uma região ou órgão pode tornar-se lento. Quando a isquemia ou infarto acontecem, o paciente pode apresentar dor, edema e febre. Os sintomas são secundários a hemólise e trombose.
Cuidados de Enfermagem
• Avaliar a gravidade e localização da dor. Lugares comuns da dor são articulações e extremidades, tórax e abdome.
• Administrar analgésicos conforme prescrição. Considerar uso da analgesia controlada pelo paciente (ACP).
• Encorajar ingesta hídrica e administrar líquidos endovenosos conforme prescrição; monitorizar ingesta e eliminação.
• Posicionar cuidadosamente e apoiar as áreas com dor; encorajar o uso de técnicas de relaxamento e exercícios de respiração; aplicar calor úmido nas áreas com dor; desencorajar cruzar as pernas quando estiver sentado.
• Discutir os fatores que comumente precipitam as crises:
a. Infecção.
b. Desidratação.
c. Trauma.
d. Exercícios físicos vigorosos.
e. Gravidez.
f. Exposição ao frio.
g. Hipóxia (por exemplo, grandes altitudes).
h. Estresse