enfermgem
A anemia falciforme é uma doença genética, característica, mas não exclusiva da raça negra. Chegou ao Brasil através do tráfico escravos, que em algumas regiões era mão-de-obra predominante. Tornou-se mundial através da miscigenação de raças. Ocorre devido a uma mutação no cromossomo 11, que causa a substituição de um ácido glutâmico pela valina e resulta na produção da hemoglobinaS (siclêmica). Os eritrócitos, em cujo conteúdo predomina esta hemoglobina, assumem forma semelhante à de uma foice, daí o nome falciforme. Os glóbulos vermelhos alterados não circulam adequadamente, provocando obstrução do fluxo sanguíneo capilar e sua própria destruição, ocasionando sérias manifestações clínicas, como: dor aguda, febre, infecções, problemas ósseos, vasculares, respiratórios e sexuais. Infelizmente, esta doença não é bem conhecida pela população, e até mesmo muitos profissionais de enfermagem desconhecem detalhes de sua fisiopatologia, o que os tornam inseguros e despreparados diante de uma situação de crise. Realizando uma revisão bibliográfica sobre a anemia falciforme
, e fazer um levantamento sobre as ações e intervenções que podem ser realizadas pela equipe de enfermagem, minimizando a dor e o sofrimento nos pacientes portadores desta doença e de seus familiares. A polimerização da molécula de hemoglobina S, ou seja, o processo de formação de foices das células sanguíneas, é o responsável por todo quadro clínico apresentado pelos pacientes com anemia falciforme. De acordo com a ANVISA (2002), não há tratamento específico para as doenças falciformes. Há medidas gerais e preventivas para minimizar as conseqüências da anemia crônica, crises de falcização e susceptibilidade às infecções, que são fundamentais na terapêutica do paciente. O processo de enfermagem, elaborado para a assistência ao paciente com anemia falciforme, tem