CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO IDOSO COM PARKINSON: UMA REVISÃO DA LITERATURA
A Doença de Parkinson foi descrita por James Parkinson, em 1817 (SOUZA, 2000). Em 1871, Parkinson publicou a primeira descrição sobre a doença de Parkinson. Para publicação do seu livro “Na Essay on the Shaking Palsy”, Parkinson apresentou seis casos clínicos, sendo todos homens com idade entre 50 a 72 anos (TEIVE; HÉLIO, 1998).
Três foram examinados, e os outros três foram casualmente observados na rua, onde um deles não foi clinicamente avaliado posteriormente (TEIVE; HÉLIO, 1998).
No entanto, foi Charcot, considerado até hoje como pai da neurologia, quem nomeou como Doença de Parkinson, em homenagem à descrição primária de James Parkinson, antes intitulado como Paralisia Agitante (TEIVE; HÉLIO, 1998).
A Doença de Parkinson trata-se de uma doença progressiva e degenerativa do Sistema Nervoso que leva ao comprometimento da área do controle de movimentos fazendo com que o indivíduo afetado perca a capacidade de controlar movimentos e músculos. (CARVALHO & COUTINHO, 2002)
A Doença desenvolve-se quando neurônio de certa área do cérebro denominada substancia negra morre ou torna-se não funcionante. Esses neurônios produzem uma substância chamada dopamina, que é importante mensageiro químico, ou um neurotransmissor. (CARVALHO & COUTINHO, 2002)
A etiologia da Doença de Parkinson muitas vezes é de causa idiopática, porem pode estar relacionada à predisposição genética, exposição direta ou indiretamente a substâncias encontradas no local de trabalho, que podem ser altamente tóxicas e favorecer a morte de neurônios da substância negra do cérebro, que pode estar relacionada a disfunções estruturais da célula ou a presença de radicais livres que afetam o metabolismo normal (ALMEIDA, 2011).
As principais manifestações da doença são: bradicinesia (lentidão de movimentos), tremor de repouso, rigidez e instabilidade postural. Tais manifestações dificultam os pacientes afetados de realizar movimentos precisos e controlar o equilíbrio (FREITAS et al, 2002).