Parkinson
A Doença de Parkinson (DP), foi descrita pela primeira vez em 1817, pelo médico inglês James Parkinson (RITO, 2006). A doença de Parkinson e parkinsonismo não são sinônimos. Parkinsionismo é um termo genérico que designa uma síndrome secundária a doença com causas diferentes e que têm em comum a presença de sinais e sintomas parkinsonianos, ou seja, aqueles sintomas encontrados na doença de Parkinson – bradicinesia, rigidez, tremor e instabilidade postural. A doença de Parkinson é uma das muitas formas de parkinsonismo e também a mais frequente. Corresponde de 40 a 75% de todas as causas de parkinsonismo, variando de acordo com o local e população estudados. Como não se conhece a causa da doença de Parkinson, ela é também chamada de parkinsonismo primário ou doença de Parkinson idiopática,
As outras formas de parkinsonismo são: parkinsonismo secundário (a medicamentos, à doença cerebrovascular, pós-encefálico, por traumatismo cranioencefálico, por tumores cerebrais tóxicos), parkinsionismo atípico (síndromes Parkinson-plus) e parkinsionismo associados a outras doenças (distúrbios, metabólicos, doença de Huntington, doença de Wilson, doença de Alzheimer, dentre outras) (SALDANHA, CALDAS, 2004).
A DP é uma doença neurodegenerativa de causa desconhecida, com grande prevalência na população idosa, que acomete homens e mulheres de diferentes raças e classes sociais. É uma afecção crônica, progressiva e idiopática do sistema nervoso central, envolvendo os gânglios da base e resultando em perturbações do tónus, posturas anormais e movimentos involuntários. O seu quadro clínico é constituído, principalmente, pela tríade: tremor, rigidez e bradicinesia (LEVY, JOAQUIM, 2003 apud RITO, 2006). A rigidez ataca a maior parte da musculatura do corpo. O tremor, que é involuntário e contínuo, envolve grandes áreas mesmo quando a pessoa está em repouso, e sempre com frequência fixa de 3 a 6 ciclos por segundos (GUYTON, HALL, 1998).
O início da doença geralmente