CUBISMO
Para sabermos sobre o cubismo devemos conhecer um pouco sobre o contexto histórico no qual esse se deu.
Durante o século XX, com a chegada da tecnologia em decorrência da Revolução Industrial, na qual o resultado foi o espantoso progresso material, as grandes potências mundiais entraram em uma disputa totalmente acirrada pelo poder.
Assim, em meio uma instabilidade política entra países europeus em 1914, ocorreu a Primeira Guerra Mundial. O conflito foi o primordial para o surgimento de tal sentimento nacionalista, resultando na criação de várias correntes ideológicas, como o nazismo, fascismo e o comunismo, que mudaram o cenário mundial durante o passar do todo o século.
E foi exatamente no período entre a Primeira e a Segunda Guerra Mundial que ocorreram artísticos chamados vanguardas. Todas a vanguardas mesmo possuindo características diferentes buscavam o mesmo objetivo: o questionamento do legado cultural deixado pelo século XX, cujos padrões acadêmicos, baseados numa arte cristalizada e conservadora, não eram mais vistos de maneira plausível. Nessa época o desespero entre todos era facilmente observado, assim as obras cubistas, desligam-se completamente da interpretação ou semelhança com a natureza, a representação do mundo não tem nenhum compromisso com a aparência real das coisas.
O CUBISMO NO CONTEXTO DE VANGUARDA
O cubismo começou por dois membros da arte, Georges Braque e Pablo Picasso na cidade de Paris. Eles se baseavam no trabalho de Cézanne e tentaram recriar as formas do espaços e das figuras geométricas, Cézanne representava sensações de realidade em arquiteturas harmoniosas e o dois se fixaram nisso se opondo aos valores do impressionismo. Picasso e Braque mostraram que, não necessariamente o cubismo tem que ser pintado em formas de cubos, mas sim, que os quadros tinham que ter visões tridimensionais. As paisagens de Braque foram os primeiros trabalhos feitos no cubismo. E logo depois, Picasso