Trabalho de Antropologia UFAC

Universidade Federal do Acre
CFCH - Centro de Filosofia e Ciências Sociais
Bacharelado em Ciências Sociais

N1

Discente:
Docente:
Disciplina: Antropologia I
Período: 1º

Rio Branco-Ac
15 de Maio de 2015

É surpreendente saber que o etnocentrismo é desenvolvido no ensino colegial, através de livros didáticos que trazem um ensinamento exclusivamente baseado na percepção do “eu” e não na do “outro”. Fato que fica bem evidente pela maneira que o índio é retratado nos nossos livros didáticos. Everardo Rocha afirma que “Os livros didáticos, em função mesmo do seu destino e de sua natureza, carrega um valor de autoridade.” (ROCHA, Everardo P. Guimarães, 1984, p. 16). Estas imagens etnocêntricas dos povos indígenas foram inserias e amplamente difundido através de alguns livros didáticos. O que contribuiu para disseminação da ideia de que os índios eram seres inferiores, selvagem, ignorantes, indolentes e preguiçosos. Através destes livros baseada exclusivamente na visão unilateral do colonizador; criou-se uma geração com forte sentimento etnocêntrico.
No princípio da História do Brasil, foi atribuído ao índio três papeis diferentes, sendo num primeiro momento tachado de “selvagem”, “primitivo”, mais tarde passaram a ser vistos como “crianças”, “inocentes”, e por fim, como num passe de mágico o índio foi transformado em “herói”, cheio de “amor à liberdade”. São várias maneiras de rotular o “outro”, e todos os rótulos implicam em enfatizar a superioridade do “eu”, sem levar em conta o significado ou o valor das coisas para esse “novo povo”. É algo perigoso rotular preconceituosamente a cultura do “outro”, com base apenas no ponto de vista do “eu”, sem conhecimento. Apenas as diferenças não são motivos suficientes para rebaixar qualquer povo ou cultura a um “nível inferior”, colocando o mundo do “eu” no mais alto grau de evolução e tomar essa como modelo como padrão a ser imposto aos diferentes. Porém, existem ideias contrárias ao etnocentrismo, a