CUBISMO
Cubismo 1907/1908
É a primeira pesquisa analítica sobre a estrutura funcional
da obra de arte. O objectivo foi conseguido quando, em vez de se representar o motivo (objecto, pessoa ou paisagem) tomado de um ponto de vista fixo e particular, se resolveu fazê-lo sob vários pontos de vista, colocados em simultâneo sobre um único plano bidimensional.
Quando conseguiram determinar um processo razoável de representação, no qual associaram às 3 dimensões do mundo físico uma quarta, o tempo, dimensão invisível e de natureza abstracta, os cubistas iniciaram uma das maiores revoluções da história da arte. Na sua busca de uma linguagem plástica capaz de organizar logicamente as sensações visuais, os cubistas converteram de novo a pintura numa
“coisa mental”. O processo de execução, a procura dessa linguagem, torna-se mais importante do que o próprio resultado.
Embora os cubistas se tivessem afastado progressivamente da imitação das aparências, encarando a pintura como uma coisa composta, um facto pictórico autónomo relativamente à realidade exterior, nunca perderam de vista a natureza que reinventaram constantemente nas suas obras. Para a determinação deste movimento revolucionário contribuíram: 1.º A primeira exposição da obra de Cezanne
Os objetos são decompostos e reconstruídos na trama do espaço: o quadro já não é a superfície sobre o qual se projeta a representação da realidade e sim o plano plástico e que se organiza. Análise das formas e dos planos constituídos por meio da cor. Historicamente o
Para Cézanne, a pintura não podia desvincular-se da natureza, tampouco copiava a natureza; de fato, a transformava.
Ele dizia: “Mudo a água em vinho, o mundo em pintura”.
E era verdade. Em suas telas, a árvore da paisagem ou a fruta da natureza-morta não eram a árvore e a fruta que
Conhecemos – eram pintura.
2,º O fenómeno Rousseau
Rousseau renegou e reconduziu a pintura ao grau zero Renegou a pintura de Guaugin,
enquanto