Cubismo

Cubismo
Contexto histórico:
A imagem única e fiel à natureza, tão apreciada pelos europeus desde o Renascimento, deu lugar a esta nova forma de expressão onde um único objeto pode ser visto por diferentes ângulos ao mesmo tempo. O pintor cubista passa a representar os objetos em três dimensões - se torna possível ver todos os ângulos visuais, percebendo todos os planos e volumes - sob formas geométricas, com o predomínio de linhas retas, em uma superfície plana.
É dividido em:
- Cubismo analítico: caracterizado pela desestruturação da obra em todos os seus elementos. O artista procura a visão total da figura, examinando-a em todos os ângulos no mesmo instante, através da fragmentação dela.
- Cubismo sintético: procurou tornar as figuras novamente reconhecíveis. Também chamado de colagem, introduz pedaços de madeira, vidro e metal para ultrapassar o limite das sensações visuais e despertar as sensações táteis.
Principais características:
- Geometrização das formas e volumes;
- Renúncia à perspectiva;
- O claro-escuro (luz e sombra) perde sua função;
- Representação do volume colorido sobre superfícies planas;

- Sensação de pintura escultórica - desperta sensações táteis.

No Brasil:

Somente após a Semana de Arte Moderna de 1922 o movimento cubista ganhou terreno no Brasil. Mesmo assim, não encontramos artistas com características exclusivamente cubistas em nosso país. Muitos pintores brasileiros foram influenciados pelo movimento e apresentaram características do cubismo em suas obras. Neste sentido, podemos citar os seguintes artistas: Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Rego Monteiro e Di Cavalcanti.

Principais artistas:

- Paul Cézanne: o cubismo se origina através de sua obra. Para ele a pintura não podia se desvincular da natureza, de fato a transformava.

- Pablo Picasso: junto a George Braque deu início a geometrização dos elementos.

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