Cuba
Cuba foi um dos primeiros focos da colonização espanhola das Américas: Colombo a descobriu em 28 de outubro de 1492, em sua primeira viagem, e a chamou de
Juana, em homenagem à filha dos reis católicos espanhóis, e fez o reconhecimento de suas costas, cuja extensão o surpreendeu muitíssimo.
Duas décadas mais tarde, Diego Velázquez liderou a conquista e colonização européia da ilha, com o estabelecimento de colônias espanholas.
A colonização de Cuba ocorreu por meio da formação de grandes monoculturas de açúcar e tabaco. Inicialmente, os colonizadores fizeram opção pela exploração da mãode-obra escrava das populações indígenas que, depois de ser completamente extinta, foi substituída pelos escravos trazidos da Costa Africana.
A partir do século XVIII, observamos as primeiras movimentações que deram origem ao processo de independência cubano. No início daquele século, a abrupta elevação dos preços do tabaco no mercado internacional despertou a cobiça da administração hispânica. Com isso, no ano de 1716, os espanhóis impuseram uma lei que definia o monopólio da metrópole sob a comercialização do produto. Insatisfeitos, os “vegueiros”
(nome dado aos plantadores de tabaco) lideraram um movimento rebelde, conhecido como a Insurreição dos Vegueiros.
A história de Cuba sempre foi marcada por guerras, rebeliões e tentativas de mudanças no poder, e no período de 1762-1763 Cuba chegou a ficar sob comando da Marinha Real
Inglesa, que saquearia ao máximo a ilha e se aproveitaria de suas maiores riquezas e bens produzidos: açúcar e tabaco, produtos que até hoje seguem como sendo as principais monoculturas do país.
Um dos mais conhecidos levantes do século XIX aconteceu quando o advogado Carlos
Manuel de Céspedes, em 1868, organizou o movimento da "República em Armas". Apesar do apoio de alguns países americanos e a simpatia norte-americana, os revoltosos não conseguiram extinguir a presença espanhola. Ao longo de uma década inteira, a chamada
“Guerra dos Dez Anos”