crônica política
O povo brasileiro de dois em dois anos vai às urnas escolher seus representantes do legislativo e do executivo.
O legislativo é o poder responsável por criar as leis, além de ter outras funções previstas na Constituição Federal. Em âmbito nacional, o Congresso Nacional divide-se em Câmara dos Deputados com 513 membros e Senado Federal com 81 membros.
O executivo é poder responsável pela administração pública. As figuras de tal poder são percebíveis em todos os entes da federação, quais sejam o Prefeito, o Governador e o Presidente da República.
Sabidas as funções dos representantes do povo e também como são compostos tais poderes, é preciso questionar se realmente nossos governantes estão cumprindo integralmente suas atribuições.
Será que os problemas ainda existentes em nosso país têm relação com a má gestão e a má atuação desses representantes?
Infelizmente, sabemos que em nosso país impera uma cultura política de autobenefício. Diante disso, muitas vezes, nossos representantes não exercem seu múnus visando melhorar as condições de vida do povo. Tal situação faz com que índices sociais negativos não sejam superados de forma satisfatória.
O discurso dos políticos geralmente não é mais ouvido com atenção, uma vez que há uma repetição de promessas que, no concreto, acaba não sendo efetivadas. A descrença faz com que julguemos os políticos de forma genérica, sem darmos oportunidades a pessoas que possam ser bem intencionadas.
Esse ciclo de descrenças enfraquece o meio político e consequentemente a força das reivindicações sociais. Frente a essa realidade, é preciso buscar mudar, de alguma forma, a cultura política em nosso país, visto que, apenas dessa maneira, poderemos atingir conquistas importantes.