Críticas ao Ensino da Administração
Administração é a ação de prestar ajuda. No sec.XX, quando o capitalismo estava se tornando monopolista, ou seja, havia se agigantado de tal forma que o capitalista passou a necessitar de acessoria profissionalizada para gerenciar o seu negócio surgiu os administradores. Ele era o “Lacaio do capitalista”,assim, que motivos o administrador teria para refletir sobre a ética daquilo que faz, se o seu dever é senão executar seu trabalho de forma a proteger os interesses do capitalista? O administrados pode prestar ajuda a uma população, a grupo de idealizadores de uma organização não governamental, a uma universidade, habituado á lógica de proteger o lucro, ele leva esta forma de atuação para onde quer que esteja. Ele simplesmente é ensinado a se comportar assim, “o lucro acima de tudo” Ao aluno de administração interessa os instrumentos, ferramentas, padrões a serem repetidos de modo a garantir a eficiência de suas ações: mínimo de custo, máximo de ganho. A administração não é “por que” e sim “para que” ela é aprendida: a teoria não tem prestígio algum se não implica imediatamente na prática. As pessoas buscam auxílio em livros de “auto-ajuda” para administradores afim de encontrar soluções para os problemas que surgirem durante sua atuação no trabalho ao invés de usar seu próprio raciocínio e conhecimento para isso.
Thomas Wood Júnior caracteriza como a indústria de management os seguintes pilares:
1- As escolas administrativas:
O número de cursos de graduação em Administração cresceu vertiginosamente nas instituições privadas. A massificação dos cursos é acompanhada por uma crescente mercadorização do ensino, pois os objetivos educacionais costumam serem colocados em questão pelos alunos clientes que frequentam os cursos, que não raro exigem que os mesmos estejam voltados para as demandas do mercado ainda que em detrimento da formação.