Crítica e resenha - a arte de julgar
No Texto de A.O. Scott, do jornal N.Y. Times, o autor mostra os diferentes tipos de críticos da era moderna, ao mesmo tempo em que faz uma crítica aos mesmos. Honoré de Balzac, considerava todo crítico um autor impotente. As preferências estéticas podem gerar apreciações controversas ou arbitrárias, principalmente quando as ideias vão de frente ao leitor. Os tipos de cultura e mídia, parecem ser categorizados pelas classes formadoras de uma sociedade. A elite gosta de música erudita e arte moderna, a média com uma porção menos provocativa das artes de vanguarda, enquanto ao resto da população, fica por conta das músicas populares e as telenovelas. Teatro, ópera, concertos parecem ser sempre destinados à um público considerado “elite”. O movimento descontrolado da população afluente ao mercado dita decisões de consumo na sociedade industrializada.
Reservada ao caderno cultural, a crítica é gênero cujo conteúdo, forma e dimensões éticas apresentam problemas que começam nas limitações de espaço e estendem-se ao requisitório. Críticos por sua vez, podem muitas vezes assumirem um tom palpiteiro, ofensivo e maledicente. Ser uma polêmica não é o atributo a qual a crítica deve ceder. Cabe a mesma distinguir as ideias e não as pessoas, quanto a literatura. A crítica deve ter certos limites em relação a resenha, e é sempre importante seguir seus passos como um todo. Apresentar argumentos em suas escolhas, e não apenas um gostei e não gostei fazem partes de uma boa crítica. A crítica também pode ser encarada como uma ramificação da indústria cinematográfica, pois promove o filme e potencializa o costume ‘de ir ao cinema’.
Expressões incompreensíveis configuram o mau jornalismo. A crítica ao que o autor mostra, parece ser uma coisa para poucos, pois a preocupação em ser compreensível para alguns críticos não existe.
Com relação a crítica a música, o domínio em alguma base técnica é desejável, mas não essencial. Entender