Crítica Literária

A crítica biográfica procura explicar a obra literária fazendo relações com a vida do autor, como se a sua construção literária fosse uma biografia. Eram enfocados os seus comportamentos sociais, domésticos entre outros destas evidencias se reproduziam histórias sobre o seu cotidiano. Este processo mostrou-se contraditório. A crítica determinista sob a influência do positivismo, cuja sua característica principal era o naturalismo, procurou-se aplicar a literatura os métodos das ciências naturais. Nesta tendência crítica Hippolyte foi seu precursor pelo relacionamento que fez no estudo da obra entre o homem e o meio. Outro traço desta corrente foi o cientificismo, as ciências naturais empregam métodos que lhe proporcionaram um desenvolvimento espetacular poderia provar que o objeto literário e os de outras ciências poderiam reduzir-se a fenômenos naturais. A obra resulta da reação da faculdade-mestra de um escritor, sendo de essência de ordem psicológica e na forma de espírito original que caracteriza a obra de determinado escritor, a crítica impressionista o crítico deveria agir livremente, seguindo os impulsos de suas descobertas pessoais, ou em um processo de alto projeção mantendo a obra em segundo plano.
A crítica formalista entende que a investigação da obra deve se fixar nela mesma, os formalistas se recusam a explicá-la pela visão do autor, eles vão buscar nesta as suas marcas, as características que o tornam literário, a obra como forma, todos os elementos se integram. Caberia a imagem criar uma visão do objeto e não seu reconhecimento. O tema seria uma ideia comum, que uniria os elementos, podendo haver um tema para toda obra, a fábula deveria ser entendia como um conjunto de acontecimentos ligados entre si, num relacionamento de causa e efeito e a trama composta da mesma forma, só respeitando a sua ordem de aparição na obra.
O tempo é os acontecimentos que se desenrolam, o lugar seria estático quando todos os personagens estão no mesmo lugar, ou