Critica à moral
Nietzsche e Foucault.
No filme "A experiência" vinte homens são submetidos a uma experiência psicológica, uma simulação de prisão, onde doze são os presos e oito são guardas. Os primeiros aspectos que já podem ser discutidos, são as regras que são impostas aos prisioneiros - comer toda comida, não falar depois que as luzes apagam - além de estarem vestidos simplesmente, não serem chamados pelos nomes próprios, mas pelo número gravado no uniforme e a caracterização dos guardas com uniformes. Todos estes aspectos já submeteram os presos a serem um grupo desprezado e os guardas a se sentirem o grupo dominante, que tem poder.
Pode-se perceber, como a partir dessa relação de poder, o comportamento deles acontece, como a teoria de Foucault diz, que moral é o comportamento dos indivíduos em relação as regras e valores que são propostos e a maneira que eles se submetem gera um princípio de conduta.
No filme vemos como os guardas se comportam com os presos somente porque eles tem uma relação de poder com eles, submetem os mesmos a humilhações e torturas psicológicas e depois evoluem a agressões físicas, tudo isso acreditando que estavam agindo corretamente, que este era o certo a ser feito, partindo das regras impostas e da demonstração de que eram o grupo dominante. Enquanto isso os presos tinham alguma reação, formavam uma resistência e reagiam conforme as regras e abuso de poder impostos, mostrando que como Foucault acreditava, que onde há poder, há resistência, há uma reação. No filme, alguns presos se tornam amigos, outros não aguentam a pressão psicológica e uns se revoltam com os outros.
A divisão em grupos tem relação com a divisão feita na sociedade, não só a de prisão, mas também e de instituições que regram a vida humana, e que nos fazem agir a partir desses pressupostos do que é correto ou errado. Se não tivéssemos nenhuma regra já estabelecida por alguém, por um