Critica Jay Gould
Na convenção da Associação Nacional dos Professores de Ciências, em 1987, Gould teve a oportunidade de examinar os livros de biologia que eram comercializados na época. Ele encontrou algumas adulterações diante da pressão do Criacionismo e isso o deixou infeliz. Estes livros apresentavam uma história quase idêntica, usando os mesmos exemplos na mesma ordem.
A seleção natural, por exemplo, é sempre apresentada em contraste com o Lamarquismo, através da ideia do pescoço da girafa. Gould aceitaria o raciocínio por trás desta abordagem se representassem a verdade, mas não. Na verdade ele afirma que os exemplos são enganosos, se não errados.
Então por que todo o livro que discute evolução é igual? Gould culpa os escritores que mudam apenas o necessário para evitar a violação de direitos autorais, se referindo a este processo como “clonagem”. Ele afirma que esta ação é encorajada pelo recente “big business” que os livros didáticos geraram.
Em apoio a esta acusação de “clonagem”, Gould seleciona um exemplo que é ao mesmo tempo distintivo e repetitivo: o exemplo de um animal moderno, que tem aproximadamente o mesmo tamanho do Hyracotherium, um pequeno animal que apareceu há 60 milhões de anos e é o ancestral dos cavalos modernos.
Usando um assistente de pesquisa e sua biblioteca pessoal, ele rastreou oitenta e seis símiles para expressar o tamanho deste animal. Marsh identificou o animal como sendo do tamanho de uma raposa e muitas publicações posteriores expressaram isso. No começo do século 20 foram propostos dois animais alternativos: o gato doméstico e a fox terrier. Este último apareceu em 1904 determinou Gould, num artigo popular intitulado “A Evolução do Cavalo”. O escritor foi o famoso Henry Fairfield Osborn, famoso paleontólogo de vertebrados e presidente do Museu Americano de História Natural de Nova Iorque. O artigo foi reproduzido como um pequeno livro que foi vendido no