Cristóvão colombo

“AMÉRICA”

Cristóvão Colombo
Ele só pensava em navegar o “Grande Mar Oceano”. Aos 14 anos de idade, tornou-se marinheiro. Em 17 de abril de 1492, o rei Fernando de Espanha lhe deu navios

A

s antigas vias do comércio Oriente-Ocidente tornaram-se perigosas, para não dizer impossíveis, depois que as cruzadas fracassaram e o Mediterrâneo oriental ficou dominado pelos turcos e as entradas terrestres interditadas aos cristãos pelos Otomanos de Constantinopla e pelos muçulmanos da Pérsia e do Turquestão. Portugal pensou em contornar a África; e a Espanha em procurar uma passagem navegando para o Oeste. Alguns filósofos oculistas haviam dito que a terra era redonda. Se isso fosse verdade, navegando-se para o Oeste devia-se chegar à Ásia oriental que Marco Polo havia descrito em seu livro. Um desses sonhadores foi Cristóvão Colombo que nasceu em Gênova, um grande porto de mar na Itália do Norte. Filho de um tecelão, aprendeu a ler e escrever, mas não cursou nenhuma universidade como seu filho tenta nos fazer crer. Aliás, aos 14 anos de idade tornou-se marinheiro. Casou-se em Lisboa , onde se estabeleceu como desenhista de mapas e cartas geográficas. Seu sogro era um velho marinheiro que havia Prestado serviços a Dom Henrique, o Navegador. Em 1482 entrou numa frota portuguesa que o levou ate a costa atual de Ghama. A partir dessa viagem seu livro preferido foi a “História Rérum Gestarum”, do Papa Pio II, que sugere que a terra é redonda e, portanto, pode ser circunavegada. Outro livro que leu e anotou abundantemente foi “Imago Mundi”, de Pierre D’ Ailly; e acabou aceitando o cálculo de que a circunferência da terra era de 33 mil quilômetros. Sabendo que o italiano Paolo Toscanelli havia dito a Afonso V, rei de Portugal, que navegando-se para o Oeste podia-se encontrar um caminho mais curto para chegar às Índias, escreveu-lhe uma carta pedindolhe explicações. Obteve as explicações desejadas e muitos encorajamentos. De 1482 até 1484, Colombo só pensava em navegar o