Cristianismo
Galério que havia sido uma das principais figuras na perseguição, em 311 emitiu um édito que acabou com a perseguição de Diocleciano ao cristianismo.[33] O Édito foi proclamado de má vontade pelo imperador no seu leito de morte.[34] Após a suspensão da perseguição aos cristãos, Galério reinou por mais dois anos. Ele então foi sucedido por um imperador com forte inclinção ao cristianismo, Constantino, o Grande.
Constantino I, o novo imperador foi apresentado ao cristianismo por meio de sua mãe, Helena.[35] Na Batalha da Ponte Mílvia, em 28 de outubro de 312 dC, Constantino ordenou que suas tropas pintassem uma cruz nos escudos dos soldados, de acordo com uma visão que tivera na noite anterior. De acordo com a tradição, Constantino teve uma visão enquanto olhava para o sol que se punha. As letras gregas XP (Chi-Rho, as primeiras duas letras de Χριστός, Cristo) entrelaçadas com uma cruz apareceram-lhe enfeitando o sol, juntamente com a inscrição em latim In Hoc Signo Vinces — Sob este signo vencerás. Depois de vencer a batalha com uma vitória esmagadora sobre seus inimigos, Constantino foi capaz de reivindicar o controle da parte Ocidental do Império.[36]
É difícil discernir exatamente quando Constantino tornou o cristianismo à religião oficial do Império Romano. As moedas romanas, por exemplo, que foram cunhadas oito anos após a batalha ainda tinha as imagens dos deuses romanos.[35] No entanto, a adesão de Constantino foi um ponto decisivo para a Igreja cristã. Após sua vitória, Constantino apoiou financeiramente a Igreja, construindo basílicas suntuosas e concedendo vários privilégios para o clero, como a isenção de impostos que os Sacerdotes Pagãos possuíam. O imperador ainda devolveu bens confiscados durante a perseguição de Diocleciano,[37] aboliu a execução realizada por meio de crucificação, pôs fim às batalhas dos gladiadores como punição pra crimes e instituiu o domingo como feriado[34]. Entre 324 e 330, Constantino