Cristianismo protestante
Este trabalho tem como objeto de estudo o Cristianismo Protestante, que surgiu na Europa Central no início do século XV como uma reação contra as doutrinas e práticas do catolicismo romano medieval sugerindo a reforma da Igreja Católica.
As doutrinas das muitas denominações protestantes variam, mas a maioria inclui a justificação por graça mediante a fé somente (Sola fide), a Bíblia como única regra em termos de fé e ordem (Sola scriptura) e o sacerdócio de todos os crentes.
Os principais pontos que levaram a esse rompimento, de forma geral, foram as práticas ilegítimas da igreja, como a condenação de acúmulo de capitais, mas que ela mesma praticava, e alguns princípios católicos, como o celibato, missas em latim (as quais eram voltadas para o Clero e não para o povo), e seu distanciamento da verdadeira essência de Deus.
No XVI, com Martinho Lutero, não só com ele, mas outros também já tinham esse pensamento, o movimento ganhou força e se concretizou. A Reforma Protestante foi apenas uma de muitas outras que viriam após a Idade Média. Lutero tomou como o maior motivo de seu protesto o fato da igreja vender indulgências baseada no argumento de que qualquer cristão poderia comprar o perdão por seus pecados.
Pode-se afirmar que os "reformadores" foram pessoas de grande conhecimento da cultura teológica e humanista, sendo os principais deles: Lutero, que foi monge e professor universitário da Bíblia; Calvino, que estudou em Sorbonne e seu pai era bispo; Zuínglio, que era sacerdote e humanista. Eles buscaram nas fontes da antiguidade cristã as bases para a renovação religiosa. Baseados nas Sagradas Escrituras descobriram uma nova visão da fé e uma doutrina bíblica cristocêntrica.
O nome “protestante” mais tarde substituído por “evangélico”, é derivado (via francês ou alemão Protestant) do latim protestari, que significa declaração pública/protesto. O termo protestante não foi aplicado a princípio, mas foi usado posteriormente para descrever todos